segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Natal, Natal...


LEMBRAR O NATAL

Esta é a semana que antecede o Natal, aqueles dias em que também nos acompanha uma certa nostalgia. As memórias fervilham sem parar e as saudades desfilam umas atrás das outras, fazendo saltar aqui e ali aquelas lágrimas teimosas que parecem estar guardadas especialmente para estas ocasiões.

Por mais que se tente desviar os pensamentos, lá vem um ou outro pormenor que nos transporta para outros Natais, para um daqueles momentos que nos tocou a alma; para o tempo em que a inocência nos fazia sentir o Natal daquele modo puro e simples, como simples e puro era o Menino Jesus deitado nas palhinhas e que todos os anos olhávamos embevecidos como se o víssemos pela primeira vez.

Mas que graça teria o Natal se não fossem as lembranças e as saudades?

Como poderíamos festejar esta quadra sem nos lembrarmos daqueles que outrora nos ensinaram a sentir o verdadeiro espírito do Natal?

É verdade que hoje celebramos o Natal do século vinte e um, vivido de um modo mais descontraído, festejado muito exteriormente e quase ao gosto de cada um. Mas também é verdade que a mais pura essência do Natal continua a atravessar os tempos, por isso continuamos a festejá-lo de acordo com os valores que nos foram transmitidos desde o tempo de crianças.

Então é natural, quase uma obrigação, que mesmo com saudade e nostalgia nos lembremos com gratidão daqueles que foram os pilares da nossa formação como pessoas e nos ensinaram realmente o verdadeiro sentido do Natal. 







Funchal, 18-12-2017 

Sem comentários:

Enviar um comentário