LEMBRAR O
NATAL
Esta é
a semana que antecede o Natal, aqueles dias em que também nos acompanha uma
certa nostalgia. As memórias fervilham sem parar e as saudades desfilam umas
atrás das outras, fazendo saltar aqui e ali aquelas lágrimas teimosas que parecem
estar guardadas especialmente para estas ocasiões.
Por
mais que se tente desviar os pensamentos, lá vem um ou outro pormenor que nos
transporta para outros Natais, para um daqueles momentos que nos tocou a alma;
para o tempo em que a inocência nos fazia sentir o Natal daquele modo puro e
simples, como simples e puro era o Menino Jesus deitado nas palhinhas e que
todos os anos olhávamos embevecidos como se o víssemos pela primeira vez.
Mas
que graça teria o Natal se não fossem as lembranças e as saudades?
Como
poderíamos festejar esta quadra sem nos lembrarmos daqueles que outrora nos
ensinaram a sentir o verdadeiro espírito do Natal?
É
verdade que hoje celebramos o Natal do século vinte e um, vivido de um modo
mais descontraído, festejado muito exteriormente e quase ao gosto de cada um.
Mas também é verdade que a mais pura essência do Natal continua a atravessar os
tempos, por isso continuamos a festejá-lo de acordo com os valores que nos
foram transmitidos desde o tempo de crianças.
Então é natural, quase uma obrigação, que mesmo com saudade e nostalgia nos lembremos com gratidão daqueles que foram os pilares da nossa formação como pessoas e nos ensinaram realmente o verdadeiro sentido do Natal.
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