O ENTRUDO
O dia de Entrudo era um dia de alvoroço. A mãe andava
atarefada para amassar as malassadas, mas primeiro tinha que fazer o almoço e
levar ao pai que andava no Lombo: dia de Entrudo era um dia bom para plantar "novidade".
Depois do almoço que habitualmente neste dia,
era arroz com feijão e carne de porco (às vezes era a orelha do porco que a mãe
guardava para esta altura), a mãe fazia as malassadas e um bolo na graxa que
era o que o pai gostava. As malassadas eram fritas em banha de porco, coisa que
nunca faltou na nossa casa. O “bolo na graxa” era um pão que depois de lêvedo
era cortado aos pedaços e frito na banha de porco, uma tradição que já vinha do
tempo da avó Serafina, a nossa avó paterna. Como a mãe às vezes contava, no
tempo da avó Serafina nunca faltava trigo na caixa e farinha no saco, por isso,
de vez em quando a avó fazia destes bolos.
À tardinha comíamos as malassadas com açúcar…A mãe dizia-nos a
brincar que só comia malassadas quem dissesse direitinho «trupe, trupe,
malassadas com “açucre”». A acompanhar as malassadas havia sempre chá para
todos: chá preto daquele que vinha numa caixinha cor-de-rosa, o chá do Ceilão.
Eu só comia duas ou três malassadas; não conseguia
comer mais porque ficava com o “estômago embrulhado” do cheiro das malassadas
da vizinhança. Gostava das malassadas já frias no outro dia…E para não deixar
perder a tradição fiz as malassadas à moda da nossa casa, pensando na mãe e nas
histórias do nosso Entrudo.

As malassadas eram fritas em banha de porco,
coisa que nunca faltou na nossa casa. O "bolo na graxa" era um pão
que depois de lêvedo era cortado em pedaços e frito na banha de porco, uma
tradição que já vinha do tempo da avó Serafina, a nossa avó paterna. Como a mãe
às vezes contava, no tempo da avó Serafina nunca faltava trigo na caixa e
farinha no saco e por isso, de vez em quando a avó fazia estes bolos.As
malassadas eram fritas em banha de porco, coisa que nunca faltou na nossa casa.
O "bolo na graxa" era um pão que depois de lêvedo era cortado em
pedaços e frito na banha de porco, uma tradição que já vinha do tempo da avó
Serafina, a nossa avó paterna. Como a mãe às vezes contava, no tempo da avó
Serafina nunca faltava trigo na caixa e farinha no saco e por isso, de vez em
quando a avó fazia estes bolos.As malassadas eram fritas em banha de porco,
coisa que nunca faltou na nossa casa. O "bolo na graxa" era um pão
que depois de lêvedo era cortado em pedaços e frito na banha de porco, uma tradição
que já vinha do tempo da avó Serafina, a nossa avó paterna. Como a mãe às vezes
contava, no tempo da avó Serafina nunca faltava trigo na caixa e farinha no
saco e por isso, de vez em quando a avó fazia estes bolos.As malassadas eram
fritas em banha de porco, coisa que nunca faltou na nossa casa. O "bolo na
graxa" era um pão que depois de lêvedo era cortado em pedaços e frito na
banha de porco, uma tradição que já vinha do tempo da avó Serafina, a nossa avó
paterna. Como a mãe às vezes contava, no tempo da avó Serafina nunca faltava
trigo na caixa e farinha no saco e por isso, de vez em quando a avó fazia estes
bolos.s e um "bolo na
graxa" que era o que o pai gostava. As malassadas eram fritas em banha de
porco, coisa que nunca faltou na nossa casa. O "bolo na graxa" era um
pão que depois de lêvedo era cortado em pedaços e frito na banha de porco, uma
tradição que já vinha do tempo da avó Serafina, a nossa avó paterna. Como a mãe
às vezes contava, no tempo da avó Serafina nunca faltava trigo na caixa e
farinha no saco e por isso, de vez em quando a avó fazia estes bolos.
O "bolo na graxa" era um pão
que depois de lêvedo era cortado em pedaços e frito na banha de porco, uma
tradição que já vinha do tempo da avó Serafina, a nossa avó paterna. Como a mãe
às vezes contava, no tempo da avó Serafina nunca faltava trigo na caixa e
farinha no saco e por isso, de vez em quando a avó fazia estes bolos.As
malassadas eram fritas em banha de porco, coisa que nunca faltou na nossa casa.
O "bolo na graxa" era um pão que depois de lêvedo era cortado em
pedaços e frito na banha de porco, uma tradição que já vinha do tempo da avó
Serafina, a nossa avó paterna. Como a mãe às vezes contava, no tempo da avó
Serafina nunca faltava trigo na caixa e farinha no saco e por isso, de vez em
quando a avó fazia estes bolos.
Ainda este ano na epoca do Entrudo falei para tia Beatriz que tinha visto uma foto em que vc fazia malassadas. Sinto saudade e falta de quando a tia preparava as malassadas... Ainda vejo vivamente a cena em que eu ao lado da pia a olhava atentamente preparando a massa e depois fritando delicadamente para ficarem bem redondinhas! O cheiro, o sabor e o afeto ao contar as historias de outros tempos ficaram tatuados em mim...
ResponderEliminarQuando eu for ao Brasil vamos fazer malassadas, Silvéria! Beijos
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